A Maior Recompensa do Ofensor é Ver o Ofendido Sofrendo


 A relação entre ofensor e ofendido é marcada por um desequilíbrio emocional, onde o ofensor busca uma resposta que vá além das palavras ditas ou das ações cometidas — ele deseja controlar a emoção e o estado mental da vítima. Para o ofensor, o sofrimento alheio é uma maior recompensa, pois ali ele encontra a confirmação do seu poder.

O ofensor, muitas vezes, foi movido por suas próprias inseguranças, traumas e sentimentos de inferioridade. Ao ferir o outro, ele transfere o sofrimento que carrega internamente, em busca de alívio e de uma ilusão de controle. Ver o insulto sofrido não é apenas um triunfo momentâneo, mas uma maneira de validar sua existência no mundo. Ele observa as respostas, as lágrimas ou até o silêncio e encontra nisso o reconhecimento de seu poder.

Entender esse ciclo nos permite ver que a melhor maneira de frustrar o ofensor é não entregar o que ele mais busca: o sofrimento evidente. Claro, é natural sentir dor, mágoa ou raiva quando somos feridos, mas o verdadeiro desafio não é alimentar a necessidade de controle emocional do outro. Ao não reagir da maneira esperada, mostramos que o poder do ofensor é uma ilusão. O verdadeiro poder reside em quem consegue manter sua paz interna, mesmo diante do ataque emocional mais brutal.

Esse entendimento pode ser libertador, pois coloca o ofendido no controle de sua própria narrativa. O sofrimento do outro não precisa ser seu sofrimento. O maior castigo para um ofensor é perceber que seu ato não destruiu a essência do outro, que ele não pode definir o destino emocional de quem ele tenta subjugar.

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