COMUNICAÇÃO ASSERTIVA – Por Emílio Figueira

#pracegover – Desenho quatro pessoas em um ambiente empresarial montando peças de um quebra-cabeça no ar / Foto: Divulgação

Nas últimas quatro crônicas falei sobre autoestima, resiliência, zona de conforto, obstáculos e objetivos. Hoje, para fechar a Semana do Autoconhecimento, abordarei a Comunicação Assertiva, o modo de nos comunicarmos corretamente sobre o que queremos, o que desejamos. Uma habilidade que temos de expressar as nossas ideias, os nossos pensamentos, as nossas necessidades de uma forma clara, objetiva, precisa, respeitando esses nossos direitos, os nossos sentimentos, sem agredir os direitos dos pensamentos e o modo de ser das outras pessoas.

Quantas vezes nos vemos numa situação em que tínhamos já uma opinião formada sobre um assunto, mas não conseguimos expor isso e depois pensamos assim: “Ah, devia ter falado aquilo né?” Ou oposto, já chegamos falando mesmo, sem pensar, não quer nem saber, e depois nos arrependemos: “Acho que falei bobeira”.

Explicando melhor, na primeira situação nós temos uma pessoa que age com passividade, anulando a sua própria opinião, não sendo honesta com ela mesma em prol do outro. Por outro lado, nós temos uma pessoa que age com agressividade na comunicação, ela é mais impositiva, ela é mais autoritária. Por meio desse autoritarismo ela impõe a sua opinião sem pensar no outro.  Não importa, o outro que se vire.

Esses dois extremos são ruins. Então, é preciso existir um ponto de equilíbrio em que você consiga se colocar, expor, falar o que precisa ser dito e, ao mesmo tempo, respeitar a pessoa com quem você está lidando, e isso é ser assertivo na comunicação.

Às vezes, queremos idealizar as pessoas como nós gostaríamos que elas fossem. Que elas mudem e sejam do jeito que desejamos. Mas não... Cada pessoa é de um jeito e como sua história e vivências lhe permite que ela seja.

As pessoas não pensam como você, não agem como você, não passaram pelo que você passou, elas não acreditam nas mesmas coisas que você. Nós somos diferentes. Só comunicando corretamente nossos desejos e necessidades, é que vamos conseguir o que queremos.

A assertividade não nasce com a pessoa. Ela é uma aptidão. Você aprende, pode treinar essa habilidade. Ela evita conflitos, ela minimiza ruídos na comunicação. É mais fácil você compreender e você ser compreendido. A comunicação assertiva permite relações mais construtivas, tanto na vida pessoal quanto na vida profissional.

Quando sua comunicação transmite agressividade, as pessoas ficam com medo de você. Ou ao contrário, pela sua passividade, as pessoas estão sempre lhe pedindo coisas e você dizendo sim.
Todos que usam a comunicação assertiva consegue diminuir a sua ansiedade, o seu stress, a sua frustração. Porque agora conseguimos expressar nossas emoções, elevando sua autoestima.

Com uma boa autoestima você terá uma vida satisfatória, legal, gostosa de ser vivida. Mudará o julgamento que você faz de si mesmo. Terá autoconfiança, autorrespeito e autoaceitação. Será uma boa autoestima que determinará se você será capaz de dominar os problemas do dia a dia, como também determinará sua capacidade de se respeitar e fazer valer os seus direitos e suas necessidades.
Você se sentirá uma pessoa competente e merecedora.

Uma pessoa com uma boa autoestima terá mais relações saudáveis, uma pessoa que todo mundo gosta, que atrai gente legal, que a apoia a quem precisa. Ter boa autoestima leva-nos à vitalidade, há uma comunicação bem mais efetiva.

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