UMA AMIZADE ENTRE ALMAS – Por Emílio Figueira

#pracegover - Em primeiro plano, Emílio Figueira, barba pequena e calvo, Aninha com a cabeça encostada nele, cabelos escuro e de óculos de sol. Ambos sorriem, tendo ao fundo o Congresso Nacional em Brasília com o céu azul. / Foto: Acervo pessoal

Hoje, 21 de maio, o dia poderia ter amanhecido igual aos dias rotineiros. Mais não. Hoje é especial. Há cinquenta anos nascia a minha Aninha Pina, uma das personagens mais incríveis e importantes de minha vida.

Nossa história parece um bom enredo de filme. Conhecemo-nos em 2012 por e-mail, pois ela é uma linda brasiliense, nasceu e morou sempre em Brasília. Em poucas semanas estávamos namorando. Aninha minha primeira e única namorada até hoje. Foram três anos de intensas comunicações via internet, muitos momentos juntos pelo Skype. E para promover nossos encontros pessoais, foram muitas horas de espera em aeroportos e voos entre Sampa e a capital do país durante esse período. Aninha trouxe muitos crescimentos pessoais e profissionais para minha vida.

Até que percebemos que éramos muito mais amigos do que realmente namorados. O relacionamento acabou naturalmente, mas os contatos diários até hoje não. É uma verdadeira obra de Deus, onde cada um preocupa-se e cuida um do outro com afetividade de alma. Muitos momentos nos ouvindo e nos aconselhando mutualmente.

E eu não acredito que isso seja por acaso. São encontros de duas pessoas separadas pela distância geográfica, mas duas almas realmente providenciada por Deus para que sejam ajudadoras uma da outra na travessia desses anos. “É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas. Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se!” (Eclesiastes 4:9-1)

Aqui cabe falar do amor fraternal, um sentimento de carinho muito forte, de dedicação, de interesse pela figura do outro, gerando sentimentos positivos e construtivos, podendo até em certos momentos, levar o indivíduo a fazer grandes sacrifícios, que só seria capaz de fazer por ele mesmo. Provérbios 17:17: “O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade”.

Sentimento fraternal acontece entre irmãos, afinidade sanguínea como eu com minhas irmãs Ana Paula e Ana Luiza ou não, ou entre homens e mulheres, como entre eu e Aninha Pina. É um sentimento de dedicação absoluta, sem qualquer outro interesse, que não seja o fazer o bem, sem desejar algo em troca. Sentimentos de afeto que ligam as pessoas, são decorrentes não só de laços familiares, como religiosos ou amigáveis.

Nesta amizade de almas entre nós dois, o amor fraternal valoriza a confiança mútua, havendo também um perfeito entrosamento em um relacionamento tranquilo e afetuoso, duradouro e estável, profundo e compromissado. “O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos” (Provérbios 15:30).

Fato é que os cinquenta anos de Aninha Pina merecia uma grande festa. Só que o mundo atravessa esse momento de grande isolamento social. O que também não podemos esquecer nem um minuto que não cai uma folha de uma árvore sem permissão de Deus.

Se fossem dias normais, certamente, hoje eu estaria lá em Brasília, abraçando bem forte a Aninha e dizendo com a minha mais profunda sinceridade de coração: “Agradeço a Jesus por sua vida. Eu te amo, minha amiga!!!”

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