A obra inicia-se no Antigo Testamento, percorre o pré-Cristianismo, onde grandes personagens bíblicos, usados por Deus, de alguma forma estavam ligados com algum tipo de deficiência. Ao mesmo tempo as deficiências eram fortemente ligadas aos conceitos de pecados ou castigos.
Conceitos que caem por terra no Novo Testamento, pois a vinda de Jesus ao mundo e sua opção pelos excluídos, faz com que as pessoas com deficiência “ganhem” almas como cristãos. Por meio delas, Jesus realiza muitas obras nas narrativas bíblicas.
O conteúdo é fruto da tese de doutorado do autor Emílio Figueira, dizendo que hoje, para se ter uma Teologia da Inclusão que abarca tanto os católicos como os protestantes (evangélicos), o primeiro passo será rever nossos próprios conceitos com relação às pessoas com deficiência, abandonando conceitos de coitadinhos, vítimas, a deficiência como consequência de castigos ou pecados.
Abandonar a posição que nós cristãos sempre tivemos de assistencialistas para com essas pessoas, focá-las como totalmente capazes de ocupar ministérios e atividades nas comunidades religiosas – tanto católicas como protestantes –, trazendo-as para serem parte do Corpo de Cristo em total igualdade. Sobretudo, temos que cada vez mais identificar e eliminar do nosso meio os estigmas religiosos.