Você é uma pessoa essencialista ou uma pessoa existencialista? Tenho certeza que você nunca pensou sobre o que irei falar neste vídeo.
Meu nome é Emílio Figueira. Sou jornalista, psicólogo, psicanalista, escritor e autor de 121 livros. Aqui, discutimos juntos questões existenciais e de fé que moldam do nosso tempo.
Há pessoas que vivem e há pessoas que são vividas pela vida, como folhas secas levadas pelo vento, sem direção própria. Essa metáfora ilustra bem a diferença entre duas formas de existir. Algumas pessoas simplesmente seguem o curso, deixadas à mercê das circunstâncias, enquanto outras tomam as rédeas de sua própria vida, conscientes de que são elas quem moldam o próprio destino.
Podemos dividir essas formas de viver em duas abordagens filosóficas. Primeiro, os Essencialistas acreditam que a nossa essência já está definida desde o nascimento, como se viéssemos ao mundo com um propósito imutável. Para eles, o que tiver que ser, será, e assim acabam se acomodando diante das situações, evitando riscos e mudanças. Essa visão cria uma postura passiva, onde as pessoas aceitam os acontecimentos sem lutar por mais ou questionar o que lhes é imposto. Para o Essencialista, a vida é como um caminho já traçado, e seguir por ele é apenas uma questão de se conformar.
Por outro lado, temos os Existencialistas, que veem a vida como uma construção contínua. Eles acreditam que a essência de cada pessoa é forjada ao longo do tempo, pelas escolhas que fazemos e pelas experiências que vivemos. Em vez de aceitar as coisas como estão, os Existencialistas abraçam o fato de que são eles que constroem o próprio caminho, enfrentando as incertezas e os desafios da vida. Para eles, viver significa tomar riscos, perseguir objetivos e sonhar alto, sem se deixar paralisar pelas frustrações ou pelo medo de errar. Cada fracasso é visto como uma oportunidade de aprendizado, e cada vitória, como uma motivação para seguir em frente.
Enquanto os Essencialistas se limitam ao que acreditam ser seu destino pré-definido, os Existencialistas criam sua própria trajetória. Eles não esperam que as oportunidades venham até eles, mas saem à procura delas. Essa visão ativa e dinâmica da vida é o que diferencia aqueles que vivem, no verdadeiro sentido da palavra, daqueles que apenas são vividos. E quando enfrentam obstáculos, em vez de se acomodarem, eles os veem como oportunidades para crescimento, entendendo que o progresso vem da ação e não da passividade.
Portanto, a escolha está em cada um de nós: vamos nos deixar levar como folhas ao vento, ou vamos escolher nosso caminho, moldando nossa própria existência com coragem e propósito?