Mesmo que as necessidades especiais na escola sejam amplas e diversificadas, a atual Política Nacional de Educação Especial aponta para uma definição de prioridades no que se refere ao atendimento especializado a ser oferecido na escola para quem dele necessitar. “Nessa perspectiva, define como aluno portador de necessidades especiais aquele que por apresentar necessidades próprias e diferentes dos demais alunos no domínio das aprendizagens curriculares correspondentes à sua idade, requer recursos pedagógicos e metodologias educacionais específicas” (MEC/SEESP, 2003, pg. 28).
A classificação desses alunos, para efeito de prioridade no Atendimento Educacional Especializado-AEE (preferencialmente na rede regular de ensino), consta da referida Política e dá ênfase alunos com: deficiência mental, visual, auditiva, física e múltipla; condutas típicas (problemas de conduta); superdotação.
A grande maioria de alunos com deficiência física pode ser beneficiada com algumas modificações no ambiente físico, nos materiais e equipamentos utilizados para a atividade escolar. Mas cada caso é um caso. Se a criança tem só a deficiência física, a escola regular deve lhe disponibilizar as devidas adaptações.
Adaptação curricular para alunos com deficiência física;
sistemas aumentativos ou alternativos de comunicação adaptado às possibilidades do aluno impedido de falar: sistemas de símbolos (baseados em elementos representativos, em desenhos lineares, sistemas que combinam símbolos pictográficos, ideográficos e arbitrários, sistemas baseados na ortografia tradicional, linguagem codificada), auxílios físicos ou técnicos (tabuleiros de comunicação ou sinalizadores mecânicos, tecnologia microeletrônica),
comunicação total e outros;
adaptação dos elementos materiais: edifício escolar (rampa deslizante, elevador, banheiro, pátio de recreio, barras de apoio, alargamento de portas etc.); mobiliário (cadeiras, mesas e carteiras); materiais de apoio (andador, coletes, abdutor de pernas, faixas restringidoras etc.); materiais de apoio pedagógico (tesoura, ponteiras, computadores que funcionam por contato, por pressão
ou outros tipos de adaptação etc.);
deslocamento de alunos que usam cadeira de rodas ou outros equipamentos, facilitado pela remoção de barreiras arquitetônicas;
utilização de pranchas ou presilhas para não deslizar o papel, suporte para lápis, presilha de braço, cobertura de teclado etc.;
textos escritos complementados com elementos de outras linguagens e sistemas de comunicação.